sexta-feira, 6 de março de 2009

pseudonarcisismo


por que há momentos na nossa vida que pensamos em desistir de tudo que já conquistamos, tudo que sempre desejamos e que finalmente chegou às nossas mãos, por acreditar que aquilo tinha um sabor diferente quando era apenas um desejo? Que a idealização desmorona como um castelo de cartas, e nós temos que aceitar unicamente por também não sermos perfeitos?
Como somos capazes de amar tantas pessoas ao mesmo tempo? Será que às vezes é melhor vulgarizar o verbo AMAR do que nunca tê-lo pronunciado, até mesmo nos momentos em que tínhamos certeza de tal sentimento?
De uns tempos pra cá tenho amado mais, sofrido menos e caminhado a passos largos, afinal, idealização não passa de um refúgio de frustrações para pessoas perfeitamente imperfeitas.
Contudo, procuro cada vez mais valorizar os defeitos daqueles que me circundam, não só os amigos, ou os familiares, mas também aqueles que me vêem como uma má pessoa, que não são capazes de enxergar brilho e veracidade no que eu falo ou penso e que não valorizam a minha existência (e há bastante nesse grupo, vuuh?!).
Pois é... admiremos mais o pôr-do-sol, só assim saberemos o que realmente é magnífico!

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Porta Lapsos


Hoje eu acordei com o seguinte questionamento na minha cabeça: Será que valeu a pena? Será que valeu a pena tudo o que eu fiz tenho feito nos meus decorrentes e recentes 18 anos de existência? E todas as pessoas que eu magoei? Valeu a pena perdê-las de vista com uma simples brisa no verão? Como diria meu grande amigo Mário Quintana: ''O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo...''. E quantas pessoas me fizeram sentir saudades e hoje em dia, ao passarem por mim, restam apenas vestígios de lembranças do que elas, um dia, já significaram. Quantas eu já conheci, e quantas pra mim, nunca significaram nada, mas também, quantas significaram um alimento impagável para a minha alma. Pessoas especias que ainda estão presentes na minha vida e, se for permitido pelo destino, continuarão a me acrescentar gotas de alegria em dias que sinto um vazio incalculável. Por todos os que amei e me retribuiram, que souberam escutar todos os meus problemas e me ajudar a decidir o melhor caminho, que me abraçaram com abraços únicos e insubstituíveis, que, de maneira geral me guiaram, direta ou indiretamente, a cravar meus pés nesse chão e me tornar a pessoa que me tornei no presente. Mas aquela mesma pergunta ainda permeia a minha mente: Será que valeu a pena? Será que ainda pode valer a pena? É... VALEU A PENA.